O vice-prefeito esclareceu que a movimentação de insumos realizada no domingo já estava prevista no cronograma da Seminf, que prioriza atividades logísticas nos fins de semana, feriados e madrugadas

O vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), desmentiu publicamente, no último domingo de Páscoa (20 de abril de 2025), mais uma acusação infundada do vereador Sargento Salazar (PL). Em nova postagem nas redes sociais, Salazar alegou que a Prefeitura de Manaus só teria agido “na base da pressão” e que os serviços da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), no domingo, aconteceram apenas por cobrança feita por ele. A afirmação foi rebatida na hora.

Renato esclareceu que a movimentação de insumos realizada no domingo já estava prevista no cronograma da Seminf, que prioriza atividades logísticas nos fins de semana, feriados e madrugadas. A estratégia busca evitar congestionamentos causados por carretas de grande porte e garantir o pleno funcionamento das obras públicas. Entre os dias 17 e 19 de abril, houve uma pausa programada — sem prejuízo às operações, pois os Distritos de Obras foram previamente abastecidos.

Enquanto a Prefeitura segue um planejamento técnico, Salazar opta por narrativas distorcidas e vídeos sensacionalistas, cada vez mais com o perfil de um influenciador digital em fim de carreira — priorizando a polêmica e o engajamento vazio, em vez da verdade.

Agora, o vereador enfrenta consequências mais sérias. O Sindicato dos Feirantes de Manaus já protocolou oficialmente na Câmara Municipal de Manaus um pedido de cassação contra Salazar e o vereador Coronel Rosses. A denúncia é baseada nos atos ocorridos durante uma confusão na Feira da Banana, no dia 25 de março, quando os parlamentares teriam ofendido servidores, ameaçado feirantes e praticado agressões físicas e verbais. Há, até o momento, depoimentos confirmando os abusos.

Da Redação KOIOTE