“PAI MARCOS” TINHA EM SEU PODER CARROS,LANCHAS DE LUXO, ARMAS, MUNIÇÕES, RELÓGIOS DE OURO E MUITA CAMISINHAS É ACUSADO DE LAVAR MAIS DE R$ 20 MILHÕES EM DOAÇÕES PARA MORADORES DE RUA
MANAUS (AM) – A Polícia Civil do Amazonas, que prendeu na terça-feira, 8, durante a “Operação Pai Tá Off”, o empresário do segmento SOCIAL E Gospel, Cid Marcos Bastos Reis Maia, dono do Instituto Social “Pai Resgatando Vidas” suspeito de lavar R$ 20 milhões em dinheiro em doações destinadas a pessoas em situação de rua e dependentes químicos em Manaus e no município de Iranduba, agora, poderá se debruçar sobre outras suspeitas que envolveria a organização criminosa (ORCRIM).
Apesar do gigantesco histórico de suspeitas em outros crimes já informados para delegados de Polícia Civil (leia-se 19ª DIP), ao Ministério Público Estadual (MPAM) e a Defensoria Pública do Estado (DPE), a maioria desses supostos crimes atribuídos a esta organização liderada por “Marcos Bastos” (alcunhado de Pai Marcos) não teriam sido apurados totalmente, à época, pelas autoridades.
Coma prisão do chefe do Instituto “Pai Resgatando Vidas” e familiares, de acordo com consultores José Roberto Soares, 52, e Altanira Ulchôa, 61, “os suspeitos de lavarem R$ 20 milhões e de possuírem tantos bens móveis e imóveis, em altos valores considerados em quaisquer investigações mais profundas, terão a chance ao contraditório daquilo que estão sendo acusados”.
Sobre o histórico de ameaças e hostilidades a ex-colaboradores atribuídas à essa organização, tanto a internos quanto a testemunhas, segundo um ex-colaborador de pré-nome “Pernambuco”, morador do bairro Santa Etelvina, zona Oeste da Capital Manaus, “perdi uma namorada interna para o Pai Marcos”. Ele se transformava quando “via uma interna bonita ou que ao atraia, fazendo de tudo para que a tal presa se submetesse aos caprichos, inclusive, permitiria o uso de drogas nas dependências”, revelou o denunciante, à época, ao repórter investigativo, Nonato Silva, em vida, no Programa “ROTA POLICIAL” do PORTAL DO ZACARIAS E PORTAL PELO AMOR DE DEUS COM NONATO SILVA.
A maioria dos crimes envolve de ameaças a hostilidades a internos, a pessoas que já trabalharam na entidade e que foram obrigadas a deixarem o país (viver no exterior Brasil temendo serem assassinadas), pesam ainda contra Marcos Bastos (alcunhado Pai Marcos), o uso do policial )já falecido) de pré-nome “CATUNDA” da Policia Civil empregado nesse tipo de violação de direitos humanos – o policial foi executado num posto de posto de combustíveis da Zona Oeste de Manaus. O crime ainda não foi elucidado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestro (DEHS).
NO XILINDRÓ – A maioria das prisões ocorreu em um dos imóveis pertencentes a Marcos Bastos e filhos, localizada em condomínio e alto padrão da Estrada da Ponta Negra, Zona Oeste da Capital. A operação prendeu, ainda, oito supostos cúmplices de colaborarem com atividades consideradas ilícitas pelas autoridades, como a realização de rifas e leilões de motos e veículos alugados a particulares e que, ao longo dos contratos, não foram devolvidos aos legítimos proprietários.
Vítima relata golpe do sobrinho de Marcos Bastos mo conto do aluguel de veiculos;
Cid Marcos Reis Bastos Maia, segundo dados disponibilizados, criou a ONG para ajudar moradores de rua e dependentes químicos a deixarem a vida de drogadição do uso de entorpecentes, em regime de internato. Segundo policiais que participaram da operação, “as imagens dessas pessoas eram usadas, indiscriminadamente, na internet, para arrecadar dinheiro, fundos e bens de alto valor, inclusive, do exterior”. A entidade de sua criação, nunca foi inspecionada pelas autoridades, entre as quais, dos conselhos de Saúde, Medicina (CRM-AM), Psicologia, Terapeuta, Enfermagem ou do Ministério Publico Estadual (MPAM).
Além da prisão do chefe da ONG, foram presos na operação oito familiares de Marcos Bastos, o filho Wilson Bastos, dono de duas concessionárias de automóveis de luxo (nacionais e importados). O filho, segundo informações, mantinha um projeto de “arrancada” com parceiros de Manaus e de outras Capitais só com carros de luxo na estrada do Iranduba, numa pista exclusiva do quilômetro 33,3 da estrada do município de Iranduba. Lá, como nas lives divulgadas pelo Instituto, “Wilson fazia apostas milionárias entre os corredores”, revela fonte acreditada na entidade.
Presos, os responsáveis pela organização devem responder pelos crimes de organização criminosa, maus tratos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Diante da situação, outro envolvido na quadrilha desbaratada na terça-feira, 7, pela 24ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), Emerson Bastos, ainda se encontra foragido e, provavelmente, homiziado no litoral de Santa Catarina.
A “Operação Pai Está em Off”, da Polícia Civil do Amazonas, aplicou ao empresário Marcos Bastos pesadas baixas no patrimônio que acumulou para si e familiares. A Polícia, também, apreendeu 20 carros de luxo e quatro lanchas em uma garagem mantida por Marcos Bastos, “uma espécie de depósito de veículos importado e nacionais, além de armas, munições, relógios de ouro e outros bens de alto valor que o empresário manteria em segredo em um cofre particular no imóvel onde foi preso dormindo.
