Lula enviou 936 militares, 9 aeronaves, 98 barcos, 70 viaturas e 1 hospital de campanha para apoiar o RS

 

 

Soldados carregam móveis de moradores de região inundada no Rio Grande do Sul | Imagem divulgação Exército Brasileiro

As fortes chuvas deixaram pelo menos 41 mortos e 68 desaparecidos. Foi decretado Estado de Calamidade Pública. O governador Eduardo Leite considerou o desastre o pior da história da unidade federativa


 

✅ siga também nosso CANAL (AQUI)

Presidente da República Federativa do BrasilLuiz Inácio Lula da Silva (PT), cumpre sua palavra de dar assistência 24 horas por dia para a unidade federativa do Rio Grande do Sul, onde as fortes chuvas causam estragos nos últimos dias, culminando com o transbordamento do rio Guaíba, cujas águas invadiram a rodoviária de Porto Alegre e os CTs do Internacional e do Grêmio, além de ruas do centro histórico.

Sob orientação do Palácio do Planalto, as Forças Armadas enviaram ao todo 936 militares para dar apoio aos moradores do RS, além de 9 aeronaves, 98 embarcações, 70 viaturas e um hospital de campanha (HCamp) para auxiliar no socorro às vítimas das enchentes.

As atividades incluem resgate de pessoas ilhadas, além de evacuações aeromédicas. Também incluem distribuição de água, alimentos e donativos, e auxílio na recuperação da infraestrutura danificada. Os militares atuam, ainda, na montagem de barracas para triagem de desabrigados e fornecimento de colchões.

Segundo o Ministério da Defesa, a unidade hospitalar, que será instalada em Lajeado (RS), por ser um dos municípios mais atingidos, conta com enfermaria, 40 leitos, 2 consultórios para atendimento e 1 para triagem. O módulo foi transportado com apoio de um avião KC-390, da Força Aérea Brasileira, e contará com médicos, enfermeiros e assistentes.

SITUAÇÃO DAS CHUVAS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul recomendou a evacuação imediata de parte do centro histórico da capital devido ao risco de inundação caso o nível do Guaíba ultrapasse seis metros. O prefeito Sebastião Melo mencionou a possibilidade de 12 vilas populares serem prejudicadas e, mais tarde, negou o rompimento do dique.

As fortes chuvas deixaram pelo menos 41 mortos no RS, com 39 mortos e 68 desaparecidos confirmados. O estado de calamidade pública foi decretado, e muitas cidades foram afetadas. O governador Eduardo Leite considerou o desastre o pior da história do estado, com algumas regiões recebendo mais de 800 milímetros de chuva.

A empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em Porto Alegre anunciou a suspensão do fornecimento de energia em parte da cidade. O afeta o centro histórico e aproximadamente 4 mil clientes. A interrupção do abastecimento de água também foi informada.

O governador destacou a necessidade de doações e ressaltou que não haverá desligamento geral da energia elétrica nos municípios. Os temporais terão impacto severo na agricultura, especialmente na produção de arroz, o que pode resultar em aumento do preço para o consumidor