LÁBREA (SUL) – Apesar de as “velhas raposas políticas terem se preparado com dinheiro a rodo, numa clara tentativa de se manterem no poder”, nao foi isso o que aconteceu. Mabi Canizo (UB) e os temidos Jesus Batista e Gean Campos de Barros (MDB), respectivamente, foram desbancados fragorosamente do “trono” que comandavam por décadas a fio.

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As velhas raposas foram derrotadas por Gerlando Lopes (PL) e João Roberto (PODE) com o apoio incondicional do povo labreense. Os dois não fazem parte do esquema sob “roupagem antiga de candidatura imposta por maus políticos com histórico nada enobrecedor e não estão na lista de fichas suja do radar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), TRE-AM, TCE-AM, TCE, CGU, MPF, MPE, GAECO Federal ou do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), arriscam entidades civis organizadas.

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“A vitória do povo tirou do trono o peudo-Iperador do Purus, o ex-comerciante do rano de Secos & e Molhados, o inquilino mais célebre da antiga Casa Barros”, afirma o cnsultor jurídico do eixo São Paulo-Distrito Federal-Amazônia Oriental e Ocidental, João Roberto Soares, 53. Segundo disse, “os labreenses se libertaram do jugo ainda avivado dos temíveis coronéis de barranco na calha do Purus” desta parte do interior do Amazonas.

– Agora, ninguém se agachará mais diante da velha política e do esquema de ódio que subcontratou diaristas, trabalhadores médicos, de saúde, da educação básica e de mão-de-obra escrava, acrescenta o consultor à reportagem.

Gerlando e João Roberto, “significam o provável banimento das velhas raposas que nos mandatos sempre se preparam para voltar ao Legislativo e às prefeituras utilizando recursos públicos e fazem o que bem querem sob a cobertura, também, de outros conhecidos mandatários de hstórico nada enobrecedor”, reitera o consultor.

Segundno dados extraídos de consultas à população labreense acantonada nas comuidades ribeirinhas atingidas pela estiagem e o abandono proposital pelos atuais gestores, entre às quais se destacam os povoados do Sul de Lábrea, dos rios Puciari, Igarapé do Vera, Ituxi, Punicici, Volta do Bucho, Cabeçudo, Sapatini, da Ilha da Onça de Médio Rio Purus, Igarapé do Macaco (Aldeias Indigena Apurinã) e ramais ao longo da BR-230 (antiga Transamazônica), “o novo prefeito e o vice-prefeito, significam para nós um grande feixo de luzes e esperança com nossos novos nomes na política”.

Apesar do triste históricos de contas deixadas como herança maldita, com destaque os R$ 60 milhões (esses devem sofrer correção ao longo o processo judicial), R$ 12 mi, supostamente, subtraídos do Instituto de Previdência Municipal de Lábrea (LABREA-PREVI), desvios na merenda, transporte escolar (terrestre, fluvial e aéreo), aluguéis de aeronaves para shows miionários, dívidas com fornecedores e de recursos federais e estaduais, ainda assim, “há esperança de resgate po já se saber para quê, para onde e para quem foi destinado o dinheiro público”, aponta o investigador Francisco ds Chagas, 68.

Ele afirma, ainda, que, “os novos gestores têm tudo para acabar com o entrave implantado pelas velhas raposas políticas que apostaram na ingenuidade dos cidadãos labreenses até o dia 6 de outubro quandoforam derrotados nas urnas, democraticamente, sem o uso do discurso de ódio ou compra de votos dos mais pobres ou extremamente pobres”.

Com cenário favorável às mudanças e transformações exigidas há décadas e não implementadas pelos atuais gestores que estarão no cargo até 31 de dezembro deste ano, ainda assim, Gean de Barros (réu em vários processos, knclusive m dois na Justiça Federal) confessa que “seria candidato a deputado estadual disputará vaga de deputado”. Segundo políticos e analistas locais, “terá pela frente os clãs de George Lins e Adjuto Afonso, antigos aliados”.

Para o suposto banimento das velhas dinastias ainda no poder em patrte da mesorregião amazonense do Purus e, principalmente \em Lábrea sob o manto de provável corrupção, surge no atual cenário político labreense o nome do emergente Vice-prefeito eleito, João Roberto (PODEMOS) para a disputa a uma cadeira de deputado estadual-prefeito nas eleiçoes de 2026.

A reportagem ouviu dirigentes de entidades civis organizadas de centro, direita e centro-esquerda sobre essa possibilidade de João Roberto fazer frente, mais uma vez, às “velhas raposas defenestradas do poder, em Lábrea”. O pensamento da maioria é de que “tudo depende dele aceitar mais esse desafio que, com maior apoio do eleitorado, poderá transformá-lo em mais conquistas ao povo labreense, elegendo um filho genuíno da terra”.

Já são visíveis os sinais emitidos pelos bastidores da política amazonense e já existem vários burbuirinhos dando conta de que o recém-eleito vice-prefeito  de Lábrea, João Roberto, também, erá candidato a deputado estadual em 2026. “Inclusive iniciou suas articulações de bastidores”, atestam fontes com trânsito aberto no mundo da política regional.

O que tudo indica, “o município de Lábrea quer voltar ao protagonismo estadual e vai emplacar um deputado de respeito e competência na ALEAM”, voltando, por exemplo, “a ser destaque no cenário regional, como já esteve anteriormente com Gilberto Mestrinho, o nosso eterno boto navegador”, diz o vice-prefeito João Roberto.

– Isso pode ser um gande problema para Gean de Barros que sonha com a vaga, arremataram experientes analistas e políticos ouvidos na Capital Manaus.