Registrado antes da partida pela Copa do Nordeste na última quarta-feira (21), um vídeo revela uma tentativa de membros da torcida organizada do Sport de atacar o ônibus que transportava a delegação do Fortaleza por uma das principais avenidas de Recife.

Nas imagens, o grupo busca bombas caseiras entre os carros em um congestionamento próximo à Arena de Pernambuco, gritando: “É os caras, p****”, “Cadê as bombas, c******?”, “Corre não, p****”,. “Quem ‘tá’ com a bomba aí?”, “É agora, a hora é essa”.

A situação ficou tensa quando a polícia, que fazia a escolta da delegação tricolor, disparou tiros para conter o tumulto e impedir o ataque planejado. O grupo se dispersou temporariamente, mas o plano se concretizou ao final do jogo, que terminou em um empate por 1 a 1. Torcedores do Sport atacaram o ônibus do Fortaleza com pedras e bombas, deixando seis jogadores feridos, incluindo o lateral-direito paraense Yago Pikachu.

O Sport, por sua vez, repudiou veementemente os atos de violência em comunicado oficial, afirmando que tais comportamentos não representam a torcida rubro-negra nem os valores do clube. A diretoria do Sport assegurou ter prestado apoio e suporte necessários diante da lamentável situação.

O episódio reacende a discussão sobre a segurança nos eventos esportivos e a necessidade de medidas mais eficazes para evitar a violência entre torcidas. O futebol, palco de paixão e competição saudável, não pode ser contaminado por atos tão repugnantes e perigosos.

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