Na carta, assinada pelo presidente da Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido (AFBBG), Antônio Andrade Barbosa, é ressaltada a atual situação financeira precária enfrentada pela agremiação. Diante desse cenário, a diretoria tomou a decisão de priorizar o pagamento de todos os funcionários, o que inviabilizaria a participação nos três dias de Festival.

Ainda segundo a carta, a decisão foi tomada visando garantir o cumprimento dos compromissos trabalhistas e também evitar um possível colapso em Parintins. O presidente alega que tem recebido ameaças de morte, o que tornou a ausência no Festival uma alternativa viável.

No comunicado, a AFBBG faz um apelo ao Secretário Marcos Apolo, solicitando qualquer apoio o mais rápido possível, uma vez que o prazo para tomar medidas que possam reverter a atual situação é curto.

Terreno Leiloado

Em dezembro de 2022, a crise no Boi Garantido veio à tona quando um terreno de 20 mil m², onde funciona a Universidade do Folclore e o “Galpão da Cibrazen”, da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido, entrou para leilão pela Comarca de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus.

O terreno possui um prédio construído em alvenaria, um refeitório, dois estruturas de “Chapéu de palha”, um armazém, um muro e uma caixa d’água.

Ensaio interrompido

No último sábado, 17/6, o ensaio da Batucada do Boi Garantido em Parintins foi interrompido por falta de pagamento dos equipamentos de som, segundo os batuqueiros. Os funcionários da agremiação também confirmaram que estão com os pagamentos atrasados.