RIBEIRINHOS VÊEM FALHAS NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE HUMAITÁ ENQUANTO VEREADORES E PREFEITO DEDEI LOBO (PSC) SE MOSTRAM MAIS PREOCUPADOS EM NÃO ENTREGAR O PODER EM CASO DE DERROTA IMINENTE NAS ELEIÇÕES DE 6 OUTUBRO/2024

 

 

HUMAITÁ (AM) – Enquanto os quinze vereadores e o prefeito Dedei Lobo (PSC), respectivamente, esquentam as baterias para enfrentar novo embate eleitoral visando a própria reeleição, a população ribeirinha amarga a maior crise no atendimento médico, odontológico testes contra viroses e da atenção básica. Ao menos oito meses, a prefeitura através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSAU) não supre a falta de remédios, medicamentos, pessoal médico e profissionais de saúde nas comunidades do bairro Rio Madeira e zona garimpeira, entre as quais, Pacoval, Carapanatuba, Lago dos Reis, Distrito de Auxiliadora até ao vilarejo de Escondido.

A informação foi rebatida pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Humaitá que anunciou que, “o atendimento não sofreu problema de continuidade e que viria sendo feito em embarcações diferentes do serviço rotineiro prestado pela Unidade Básica de Saúde (UBS)”. – Só que ninguém vê esses barcos nem os profissionais de saúde atuando, por exemplo, nas comunidades do Pacoval e Carapanatuba, se queixou mãe desesperada com o filho menor criança no colo no porto fluvial da cidade.

Equipe do Sindicato Rural ouviu e anotou demandas de saúde não atendidas em 42 povoados Nesses dois vilarejos, moradores informam que existem agentes comunitários (ACS) nomeados. Mas, não foram mais vistos nos postos de trabalho. Nas comunidades adjacentes, o atendimento foi suspenso por conta da demora de licitação no valor de mais de R$ 800 mil, que seriam usados na manutenção da Unidade Básica de Saúde (UBS) móvel.

 Moradores denunciam obras de escola, pontinho de saúde e outras paralisadas em quase 12 anos, em Humaita Pelo menos 3,8 mil moradores das comunidades ribeirinhas da Grande Humaitá ribeirinha continua com atendimento precário, muitos estão sendo obrigados a pagar por viagem desses locais à cidade, a desembolsar entre R$ 800 a R$ 1.000 transportando suas crianças., mulheres e idosos doentes. A maioria com agendamento confirmado, e outros em estado crítico de saúde.

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Em função da falta de atendimento nas comunidades onde moram e vivem, pacientes que chegam à cidade em canoas a remo e por meio de rabetas, na tentativa de se livrar em de problemas maiores, têm encontrado apoio na Colônia de Pescadores de Humaitá (COLPESCA Z-31) .

Escola e postinho de saúde desativados além do distrito de Auxiliadora ao Escondido, zona ribeirinha Segundo um pescador do Vilarejo Puruzinho, muitas dessas pessoas, tem contado com a solidariedade do presidente da entidade, Samuel Mendonça. “Ele tem feito o meio de campo para minorar o sofrimento de todos, a falta de informações no setor de saúde e até tem metido a mão no bolso para compras de remédios”, diz pescador do vilarejo Puruzinho.

Sem pronto atendimento, o Hospital Municipal de Humaita, amarga com a falta de humanizacao A falta de atendimento médico, odontológico e de exames básicos agendados não tem afetado apenas usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do interior de Humaitá. Na rede urbana, a a falta de médicos especializados e remédios na farmácia do hospital, mais que dobraram. O ponto alto das denúncias foi atingido com a vinda do senador Eduardo Braga (MDB) ao anunciar a liberação de R$ 5 milhões e o dinheiro, ao que parece, “não ter ia sido investido no estabelecimento”. .x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
XICO NERY*
XICO NERY é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, Televisão e Repórter Fotográfico. Trabalhou em A Notícia, Diário do Amazonas, Jornal O Povo do Amazonas, Rede Amazônica de Rádio e Televisão, Agência Amazônia de Notícias (DF), em agências da Amazônia e países da SUDAMERICA