POVOS INDÍGENAS EXIGEM PUNIÇÃO SEVERA A ESTUPRADORES DE MENINAS VIRGENS, DENTRO E FORA DAS ALDEIAS, COMO O CASO DE SUPOSTO SOLDADO QUE SERVIU EM SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA E TERIA FUGIDO PARA LÁBREA, NO INTERIOR DO AMAZONAS

São Gabriel da Cachoeira e o município mais indígena do Brasil.
Em conversa reservada, o site de veiculação de notícias “PELOAMORDEDEUS.COM”teve acesso `insatisfação por parte de indigenas e extratistas de várias RESEX e reservadas de aldeiados e não aldeiados de Norte a Sul do Estado.
Os abusos perpetrados “homens brancos” contra meninas indígenas virgens tem concorrido para a alta desse tipo de crime no ranking de delitos onde acusados não seriam presos nem julgados na Amazônia, e especialmente nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Pará e Amapá.
Para lideranças indígenas jovens, “nossa indignação foi passada por nossos antepassdos, e agora temos a chance de punir os responsáveis por todos os tipos de crime contra nossos Povos”. A impunidade vem de séculos atrás, e a partir do momento que uma indígena se tornou ministra dos Povos Originários, “começa a ser combatida em 2023”, disseram.
Reunidos em Labrea, indígenas discutem proteção contra crimes praticados com os Povos da região, justiça e manutenção de direitos fundamentais
O líder indígena “TH” – codinome – tem formação acadêmica em Direito e Pedagogia por uma das Universidades maisf amosas do Distrito Federal. Segundo ele, “os abusos, através de uma possível desqualificação de nossas mulheres, de relatórios inda na vigência da Ditadura Militar”.
Isso, por sí, “desatou no passado uma onda de indignação, não só dentrro do Brasil e na comunidade internacional, justamente, com mortes de indígenas contrários aos adventos das BR-364 e BR-319, além da BR-230 (conhecida como Transamazônica), que deram lugar a uma grande devastaçaõ dos territórios indígenas”, ele sublinhou.
Nos idos de 2012-14, no Estado do Amazonas acusados de abusos sexuais contra mulheres indígenas virgens, sobretudo, crianças da faixa etária de 9, 11 e 14 anos, só foram julgados e condenados por interfência dop Superior Tribunal de Justiça (STJ), mandou a Polícia Federal, através da “Operação Cunhantã”,prender os acusados em São Gabriel da Cachoeira.
À época, a magistrada que estava à frente da Comarca ao ser surpreendida com a ação da PF cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão de envolvidos, disse que o caso, em sua fase inicial de apuração pelo Conselho Tutelar ou Polícia Civil, “não subiu para o Fórum”, revela outro líder indígena que faz frente aos garimpos ilegais em terras indígenas na região de São Gabriel da Cachoeiera e Santa Isabel do Rio Negro.
Durante a “Operação Cunhantã”da Polícia Federal do Amazonas (DPF-AM), um homem foi preso, julgado e condenado pelos crimes de assédio sexual, estupro e exploração de menores em São Gabriel da Cachoeira, além de uma mulher que aliciava (conhecida como Cafetina de Índias) as meninas indígenas virgens – dentro e fora das aldeias oferecendo dinheiro e presentes.
Nesse rol de crimes, já em 2020, numa avaliação do histórico sobre abusos sexuais, exploraçaõ de meninas indígenas, a incidência de drogadição de jovens e adulteos por álcool, uso de substâncias entorpencentes (Cocaína, Maconha e Crack), apareceu um caso envolveria um ex-soldado que servira ao Exército Brasileiro (EB-SGC).
Uma indígena de 14 a 16 anos teria sido forçada a manter relações pelo infante militar. Em poucos dias o caso explodiu como uma bomba na família da suposta vítima. Porém, o então reservista procurou os pais da moça e afirmou, naquele momento, que iria casar a indígena antes de desse baixa do quartel”.
Ao final dos entendimentos com os pais da indígena, em menos de quinze dias dos fatos acontecerem, o então, soldado “deu baixa e sumiu de São Gabriel da Cachoeira”. Ele foi reconhecido, a pouco tempo, na cidade de Lábrea, a cerca de 832 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira, por outros indígenas em encontros sobre elaboração de planos de trabalho para o quadriênio 2023-26.
Em Lábrea, segundo indígenas que falaram a respeito do assunto, o ex-soldado passou a trabalhar na Prefeitura deste município. Mas, teria sido demitido acusado por suposto crime de assédio sexual a servidoras e a estudantes conduzidos em transporte escolar rural”.
Este site de notícias tenta saber do secretário de Educação, Jesus Batista de Souza, pelo número 97 3331..98, se algum motorista do transporte escolar da SEMED-Lábrea fora contratado no período de 2020-23, após prestar o Serviço Militar em São Gabriel da Cachoeira, mas, ninguém retornou as ligações.
Além desse caso, há outros crimes sexuais, mesmo os de natureza circunstancial, em que as vítimas não sofreriam tantas agressões, ainda assim, não seriam apurados pelas autoridades, que não são apurados pelo Conselho Tutelar e Polpicia Civil na Amazônia e no Amazonas. “Sempre homens brancos levam vantagens sobre a manutenção da defesa dos´direitos das mulheres indígenas quando se sentem ameaçadas por abusos sexuais, assédio, preocnceito e exploração de sua mão de obra”, afirma liderança Apurinã, em Lábrea.
Ao final da entrevista, sob anomimato da identidade dos interlocutores, afora a “Operação Cunhantã” deflagrada pela Polícia Federal do Estado do Amazonas em São Gabriel da Cachoeira, no Noroeste do Estado, “há consenso local para que os ministros da Justiça Flávio Dino e Sônia Guajajara, dos Povos Originários, “reabram todos os casos de estupro de vulneráveis indígenas, bem como, autorize a Polícia Federal investigar e prender acusados nesse tipo de crime considerado hediondo no País”.
Com relação ao então soldado que teria servido Exército em São Gabriel da Cachoeira – e que estaria no município de Lábrea -, que os ministros em questão promovam investigações para que o caso da indígena virgem – que era menor, à época -, e caso comprovado o estupro, seja responsabilizado pelo cometimento do crime, na forma da lei.
A todos que cometeram crimes contra mulheres indígenas e meninas virgens, “pedimos punição severa aos culpados”, acrescentaram.