Um homem de 26 anos, já conhecido da polícia por importunação sexual, problemas psicológicos não tratados e dependência de drogas pesadas, como crack, foi preso pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) após matar brutalmente um cachorro em via pública, no município de Borba. A captura foi realizada pela equipe da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) em menos de uma hora após a denúncia, na manhã de segunda-feira (1º/12).

Primeiramente, as autoridades destacaram que o agressor, além do histórico criminal, não faz uso de qualquer medicação controlada apesar de apresentar instabilidade mental, o que, aliado ao consumo de entorpecentes, agrava seu comportamento violento e imprevisível.

Crime captado por câmeras

O delegado Jorge Arcanjo explicou que o ataque ocorreu na noite de domingo (30/11). Imagens de segurança mostraram o momento em que o suspeito se aproxima do animal, o enforca e, já com o cão desacordado, o atira repetidas vezes ao chão até provocar a morte.

A polícia recebeu o vídeo na manhã seguinte e iniciou imediatamente as buscas. Pouco tempo depois, os policiais localizaram o suspeito em sua própria residência, no Centro de Borba.

Após o crime, o homem jogou o animal no rio, próximo ao local da agressão. Todavia, ainda não localizaram o vira-lata.

Prisão e antecedentes

As autoridades autuaram o agressor em flagrante pelo crime de maus-tratos, previsto na Lei de Crimes Ambientais. Além do caso recente, a polícia o prendeu anos antes por se masturbar diante de mulheres. Ele se escondia nas laterais de casas para surpreender moradoras — comportamento que reforçava seu risco à comunidade.

Pena para violência contra animais

Com a Lei nº 14.064/2020, maus-tratos contra cães e gatos prevê de 2 a 5 anos de prisão, multa e proibição da guarda. Quando há morte do animal, como neste caso, a pena pode aumentar em até um terço.

A Polícia Civil reforçou que continuará atuando com rigor em qualquer crime de violência animal ou outras violações à lei.