Lula dá posse a general Amaro, novo ministro do GSI; veja perfil

 

Por Guilherme Mazui, g1 — Brasília

 


Ricardo Cappelli, general Amaro e presidente Lula em cerimônia de posse de Amaro como ministro do GSI — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Ricardo Cappelli, general Amaro e presidente Lula em cerimônia de posse de Amaro como ministro do GSI — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Lula deu posse ao general da reserva Marcos Antonio Amaro dos Santos (veja perfil abaixo) como novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em cerimônia fechada nesta quinta-feira (4).

Amaro, que respondeu pela segurança da ex-presidente Dilma Rousseff, substitui o general Marco Edson Gonçalves Dias, que pediu demissão em abril.

Dias deixou o caro após a divulgação de um vídeo em que aparece no Palácio do Planalto no dia das invasões golpistas de 8 de janeiro. As imagens mostram o então ministro e funcionários do GSI circulando entre os invasores.

Quem é Amaro?

 

Militar da reserva, Marcos Antonio Amaro dos Santos, 65 anos, chegou ao posto de general de Exército (quatro estrelas), o mais alto da carreira nas Forças Armadas.

Paulista de Motuca, Amaro atuou no GSI no governo de Dilma Rousseff. O militar, inclusive, acompanhava a então presidente nos passeios de bicicleta nas cercanias do Palácio da Alvorada.

A ex-presidente Dilma Rousseff anda de bicicleta acompanhada do general Amaro, um personal trainer e um segurança. A presidente pedalou pela Vila Planalto, entre o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A ex-presidente Dilma Rousseff anda de bicicleta acompanhada do general Amaro, um personal trainer e um segurança. A presidente pedalou pela Vila Planalto, entre o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O general foi secretário de segurança presidencial e assumiu o gabinete em 2015, quando o GSI perdeu o status de ministério e foi rebatizado Casa Militar, mudança desfeita pelo presidente Michel Temer.

Amaro também foi comandante militar do Sudeste e chefe do Estado-Maior do Exército. Em 2021, à frente do Estado-Maior, disse em um evento com Bolsonaro que sua espada não tinha “partido”. Na ocasião, ele lembrou que a frase é uma citação do patrono do Exército, Duque de Caxias.