Comunicado do grupo radical islâmico afirma que alegações são tentativa de encobrir “genocídio cometido em Gaza”
Vídeo geolocalizado pela CNN mostrou cinco civis capturados pelo Hamas perto da fronteira com Gaza: grupo radical islâmico nega decapitação de crianças e agressão de mulheresReprodução/X
“Condenamos veementemente as alegações fabricadas e infundadas promovidas numa tentativa de encobrir os massacres, crimes e genocídio cometidos em Gaza”, acrescentou.
Mortes de civis
Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, afirmou que bebês e crianças pequenas foram encontrados com as “cabeças decapitadas” em Kfar Aza, no sul de Israel, após os ataques do Hamas no kibutz.
A menos de 20 quilómetros de distância, mais de 100 corpos foram encontrados na comunidade agrícola de Be’eri. Testemunhas oculares relataram agressores indo de porta em porta, invadindo casas e executando civis.
Além disso, ao menos 260 corpos foram localizados no local do festival Nova, no sul do país.
O conflito começou no sábado (7), quando o Hamas, classificado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como grupo terrorista, disparou uma chuva de foguetes lançados da Faixa de Gaza sobre Israel. A ofensiva contou ainda com avanços de tropas por terra e pelo mar. As forças israelenses responderam com uma contraofensiva que atingiu Gaza e deixou vítimas, inclusive, em campos de refugiados. Israel declarou “cerco total” e suspendeu o abastecimento de água, energia, combustível e comida ao território palestino.
Crédito: Reuters
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Pessoas carregam o corpo de palestino morto em ataque israelense no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza