GRITO DOS EXCLUÍDOS – Manifestantes protestam contra atos e falas do governo Bolsonaro, além de pedir por melhores condições para as minorias

Em 1995, quando o Grito dos Excluídos e Excluídas foi às ruas pela primeira vez, o lema “A Vida em Primeiro Lugar” ecoava as demandas populares de um país carente de inclusão. A criação do real tinha pouco mais de um ano e contribuiu com uma relativa redução da pobreza, mas não surtiu efeito na desigualdade social brasileira.

As palavras de ordem da primeira edição se tornaram permanentes no movimento nesses últimos 27 anos. No Brasil de 2021, no entanto, elas têm um peso ainda maior, frente à morte de quase 600 mil pessoas ao longo da pandemia do coronavírus, ao crescimento da fome e à falta de compromisso do governo de Jair Bolsonaro com a preservação da vida da população.

MANAUS

Os manifestantes se reuniram na tarde desta terça-feira (7), Dia da Independência, no Largo Mestre Chico, zona Centro-Sul, para o Grito dos Excluídos.
Com cartazes, os manifestantes protestam contra atos e falas do governo Bolsonaro, além de pedir por melhores condições para as minorias, como negros e indígenas.