Fluminense é campeão da Libertadores pela 1ª vez: Cano e Kennedy marcam contra o Boca no Maracanã

Rival argentino perde a chance de festejar sua sétima conquista e vê rival brasileiro fazer a festa depois de jogo truncado e tenso: quase 70 mil pessoas lotam o estádio para uma renda de R$ 31 milhões
Robson Morelli

O Fluminense é campeão da Libertadores pela primeira vez em seus 121 anos de existência. O nome do clube se junta a tantos outros da Glória Eterna cravados no troféu. É um sabor novo para os tricolores. E deve ser aproveitado até o Mundial da Fifa, de 12 a 22 de dezembro, quando o time do Rio medirá forças, entre outros, com o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola. Isso se ambos chegarem à final. A cidade é do torcedor fluminense. O time ganhou do Boca Juniors por 2 a 1 com a prorrogação, após empate no tempo normal por 1 a 1. O Brasil conquista cinco títulos seguidos.

Foi do argentino Cano o primeiro gol da partida. Em um toque só dentro da área, como de costume, o atacante abriu a contagem no Maracanã diante de 69 mil torcedores. Cano tem 35 anos e 13 gols na competição. É o seu artilheiro. Seu gol foi marcado aos 35 de bola rolando. Mas foi o garoto John Kennedy o herói da conquista. Ele marcou um golaço na prorrogação após passe de Keno. No tempo normal, o Boca empatou com Advíncula. O Flu mereceu a conquista. Mas não foi fácil como parecia. O final foi dramático porque Kennedy foi expulso na comemoração do gol. O Rio é do Fluminense. A América é do Fluminense A Libertadores é do Fluminense.

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“Eu tinha uma dívida com o Fluminense. O grupo todo está de parabéns, todos no clube. Eu trabalhei. Agora, é só alegria. Estou ganhando um titulo da Libertadores com meu time do coração. Hoje é o dia mais feliz da minha vida, de verdade. Não tem como não entrar na emoção”, disse o lateral Marcelo, que chorou antes mesmo da conquista no banco de reservas.

“Nós trabalhamos muito. Quis ficar para conquistar a Libertadores. Vocês não sabem tudo o que está por trás disso”, disse Arias. Diniz ensinou: “Campeão é quem tem dignidade e trabalho com a amor”, disse, batendo no peito de Felipe Melo. O treinador abraçou todos os seus jogadores e foi falando no ouvido de cada um sua alegria e agradecimento.

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