Durante coletiva de imprensa, o delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, que coordenou as investigações sobre o caso, revelou que Djidja passou a ser vítima de tortura por parte de sua mãe.
“A Cleusimar passaria a cometer abusos na forma de tortura em relação à Djidja no momento que eles percebem que ela estaria numa situação de quase morte, já estava em situação de estágio terminal. E a partir da análise do conteúdo residente nesses aparelhos telefônicos, conseguimos então a confirmação e constatação que efetivamente existia um crime de tortura praticado pela Cleusimar em relação à Djidja”, contou o delegado.
O uso excessivo da sustância de uso veterinário “ketamina” pode ter sido a causa da morte de Djidja Cardoso, no dia 28 de maio, na residência onde morava com a família, em Manaus. Vídeos divulgados nas últimas semanas mostram Cleusimar rindo ao filmar a filha que está em condições precárias sob efeito da droga.
Antes da morte da ex-sinhazinha, a polícia já investigava a criação de uma seita religiosa chamada “Pai, Mãe, Vida”, liderada por Cleusimar e Ademar, irmão de Djidja. Durante os rituais, eles induziam funcionários da rede de salões a fazer o abuso da substância ilícita.
A polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), concluiu o Inquérito Policial (IP), relacionado à Operação Mandrágora, que resultou em 11 pessoas indiciadas, que vão responder por 14 crimes.