Caso Débora: acusados de assassinato brutal de jovem grávida enfrentam júri popular em Manaus

 

Foto: Reprodução/Google

Gil Romero é suspeito de matar a jovem por se negar a assumir paternidade do bebê que ela esperava.

Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, acusados de um dos crimes mais chocantes de 2023, irão a júri popular. A decisão, divulgada pela Justiça do Amazonas nesta terça-feira, 14, leva os réus a responderem por duplo homicídio qualificado, aborto provocado, e ocultação de cadáver.

 

Os dois estão presos preventivamente desde o ocorrido, em julho de 2023. A defesa ainda pode recorrer à instância superior, mas uma vez transitada em julgado a decisão, o processo seguirá para a fase de julgamento popular.

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Débora da Silva Alves, de apenas 18 anos, estava grávida de oito meses quando foi brutalmente assassinada. Seu corpo foi encontrado na manhã de 3 de agosto, em uma área de mata no Mauazinho, Zona Leste de Manaus, com sinais de queimada, pés mutilados e um pano em volta do pescoço, indicando asfixia.

A jovem desapareceu em 29 de julho, após sair de casa para encontrar Gil Romero, que supostamente entregaria dinheiro para comprar o berço do bebê. A descoberta do corpo veio após a prisão de José Nilson, colega de trabalho de Gil Romero, e suspeito de participação no crime.

As investigações revelaram a fuga de Gil Romero para o Pará. Uma operação conjunta das polícias Civil do Amazonas e Pará resultou na captura do suspeito em 8 de agosto, em Curuá. No dia seguinte, ele foi transferido para Manaus e deu depoimentos contraditórios sobre o crime. Inicialmente, afirmou que o bebê foi queimado junto com a mãe, mas depois declarou que retirou a criança do ventre de Débora antes de jogar o corpo no rio.

A crueldade do crime e a complexidade das investigações mantêm o caso em segredo de justiça, mas a decisão de levá-los a júri popular marca um passo crucial na busca por justiça para Débora e seu bebê.


Fonte: com informações do G1