CASO DA PRÉ-CANDIDATA DE OPOSIÇÃO ESPANCADA PELO EX-CHEFE DE POLÍCIA CIVIL E O CUNHADO NO MUNCIÍPIO DE PAUINI GANHA FORÇA FORA DO ESTADO COM O NÃO INDICIAMENTO DOS ACUSADOS AINDA NA FASE DO INQUÉRITO NA 63ª DIP PAUINI (AM)

Alisson Porto Gama, após a agressão, foge e não presta socorro à Tuane de Brito.
– O “Caso Tuane de Brito”, a pré-candidata a vereadora de oposição espancada pelo ex-chefe de Polícia Civil, o investigador Alisson Porto Gama, em via pública, começa a ganhar força fora do município e ter tudo para ser desdobrado no curso das investigações.”
De São Paulo e Rondônia, a pedido da reportagem, o consultor João Roberto Soares, 52, informou que, “um segundo acusado no cenário do crime deve ser denunciado por entidades civis organizadas” em defesa de terceiros – fora do eixo Pauini e Capital Manaus.
Esse novo cenário deve dar celeridade às investigações no âmbito da Delegacia Geral de Polícia. Em Manaus.
No caso das apurações a cargo da 63ª DIP, em Pauini, “um dos envolvidos, William Folhadela, ainda não teria sido ouvido”, apontaria nova testemunha que não terá a identidade revelada.
Situação semelhante teria ocorrido com o investigador Alisson Porto Gama, apesar de afastado pela Corregedoria, “ele não teria sido autuado em flagrante e pode ter contado com apoio de colegas plantonistas enquanto a vítima se esvaia em sangue, em via pública”, ressaltou a mesma fonte.
Já William Folhadela, irmão da namorada do policial agressor, segundo testemunhas, “ele foi a segunda pessoa a agredir Tuane de Brito”, após ela receber o primeiro soco desferido pelo policial que fugiu do local do crime, apesar de esta fora de serviço enquanto ostentava o título de Chefe de Polícia do município na vacância de um delegado de carreira.
O policial Alisson Porto Gama – que ocupou a chefia de Polícia em indicação atribuída ao prefeito Renato Afonso – “não foi intimado nem ouvido dentro do flagrante”.
O fato abriu precedentes para que o acusado crie o seu próprio álibi junto à Corregedoria ou na Justiça, apontou o consultor João Roberto.
Diante da situação, o segundo agressor (William Folhadela), deverá ser denunciado diretamente ao Ministério Público vez que ele “sequer foi intimado a prestar esclarecimentos sobre sua participação no crime”, foi o que informaram, no sábado (28), testemunhas do caso.
Alisson Porto Gama PE policial de Npivel IV e foi destacado para assumir, temporariamente, a função de Chefe de Polícia enquanto a Delegacia Geral de Policia Civil do Amazonas não realiza novo concurso para delegado de carreira. Acusado de agressão, ele foi afastado e se encontra á disposição da Corregedoria da PC-AM.
O QUE DIZ A LEI – A nomeação de policiais para Chefia de Polícia no interior tem causado muita polêmica nos meios jurídicos e das comunidades que procuram os serviços da Polícia e Justiça.
A maioria desses agentes, “sem formação adequada, por desconhecimento total da Lei, acabariam se envolvendo em questões partidárias”, é o que diz o consultor João Roberto.
Situação semelhante em que investigadores são nomeados delegados , “ocorreu, também, no município de Canutama.
De acordo com o consultor, “para alguém se tornar delegado de carreira, os requisitos comuns incluem a conclusão de um curso de graduação em Direito, aprovado pelo Ministério da Educação (MEC), além de ser aprovado em um concurso público específico para a carreira de delegado”.
Testemunha gravou vídeo sobre as agressões a vitima
XICO NERY (em 29.06.2024)
XICO NERY é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, Televisão e Repórter Fotográfico. Trabalhou em A Notícia, Diário do Amazonas, Jornal O Povo do Amazonas, Rede Amazônica de Rádio e Televisão, Agência Amazônia de Notícias (DF), em agências da Amazônia e países da SUDAMERICA.