Amazonas registra primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

 

O paciente se encontra em isolamento domiciliar. Familiares que tiveram contato ele

Manaus (AM) – O Amazonas registrou o primeiro caso suspeito de Monkeypox, a Varíola dos Macacos. O paciente está em isolamento. A informação foi repassada pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT HVD), responsável pela análise.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) explicou que o material biológico coletado do paciente foi encaminhado para a realização de mais exames. Até o momento, não há ainda resultado conclusivo, porém o caso segue em investigação.

Ainda conforme divulgado em nota, o paciente não apresenta comorbidades. Diante da suspeita o caso já foi notificado junto ao sistema de vigilância epidemiológica e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), e segue em acompanhamento clínico e de vigilância epidemiológica.

O paciente se encontra em isolamento domiciliar. Além disso, ele já possui uma data para retorno onde serão realizados novos exames. Familiares que tiveram contato com ele também seguem sendo acompanhados e atendendo todos os protocolos necessários.

Imunologista dá dicas de como se prevenir da varíola dos macacos

A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com o animal, com humano infectado ou com material corporal humano com o vírus

 

Depois da pandemia da Covid-19, o mundo entra em alerta mais uma vez. A Monkeypox, ou varíola dos macacos, já tem casos confirmados em mais de 30 países. Aqui no Brasil, oito pessoas testaram positivo para doença: quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul.

A varíola dos macacos não é uma doença nova. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com o animal, com humano infectado ou com material corporal humano com o vírus. Portanto, contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados ajudam a transmissão.

As lesões se iniciam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo e genital, formando erupções cutâneas e bolhas com pus. A transmissão só termina quando a crosta desaparece. Além das lesões, a doença gera sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

“Já temos oito casos confirmados no Brasil. É importante ficar atento aos sintomas e às lesões, que começam no rosto. O isolamento deve ser imediato, assim como o mapeamento das pessoas que tiveram contato com o doente. A liberação do paciente só pode acontecer após o desaparecimento das lesões”, explica Luiz Werber-Bandeira, imunologista/alergista e docente do IDOMED.

Publicado no Portal Em Tempo

*Com informações da assessoria