ACERTO DE CONTAS OU QUEIMA DE ARQUIVO? POLÍCIA CONFIRMA QUE HOMEM EXECUTADO EM BARBEARIA NO BAIRRO DE ADRIANÓPOLIS ERA TESTEMUNHA NO CASO ‘ENGENHEIRO FLÁVIO RODRIGUES’. VEJA VÍDEO

Foto: Divulgação
Mateus era envolvido com o tráfico de drogas e testemunha na morte do engenheiro Flávio Rodrigues em 2019
O homem assassinado na tarde da última terça-feira, 15, dentro de uma barbearia no bairro de Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus, já havia sido preso por tráfico de drogas e era uma das testemunhas no caso “Engenheiro Flávio Rodrigues”.
Dois homens invadiram a barbearia e executaram Mateus de Moura Martins, 28, que em setembro de 2019, teria sido o traficante que foi levar drogas na mansão de Alejandro Valeiko, enteado do ex-prefeito Artur Virgílio Neto, e local onde o engenheiro foi assassinado.
O delegado Fábio Silva, que esteve no local onde Mateus foi morto a tiros, disse que as características da ação criminosa indicam que foi uma execução planejada e que o único alvo era mesmo o traficante arrolado como testemunha na morte do engenheiro Flávio Rodrigues
Na época da investigação do assassinato do engenheiro, o traficante Mateus de Moura foi preso pela DEHS
Mateus estava na sala de espera da barbearia localizada na Rua Belo Horizonte, e havia levado o filho de oito anos de idade para cortar o cabelo, quando os pistoleiros invadiram o local para assassiná-lo com tiros que atingiram a cabeça e o peito.
O engenheiro Flávio Rodrigues foi assassinado com facadas, quando participava de uma festa na casa de Alejandro Valeiko, no Condomínio Passaredo, bairro do Tarumã, seu corpo foi encontrado jogado em uma área de mata no dia 30 de setembro de 2019.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), sob o comando do delegado Fábio Silva, que esteve na barbearia onde ocorre o crime.
Uma das linhas de investigação será o esclarecimento se a execução de Mateus foi um acerto de contas por sua ligação com o tráfico de drogas ou se foi uma queima de arquivo pelo fato dele ser testemunha no caso “Engenheiro Flávio Rodrigues”.
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