ASSALTANTES CONTINUAM DESAFIANDO AS POLÍCIAS FAZENDO ARRASTÕES DENTRO DE ÔNIBUS NA VOLTA DO TRABALHO E DA ESCOLA PARA A CASA EM TODA A CIDADE DE MANAUS; OS BANDIDOS NAVEGAM EM CÉU DE BRIGADEIRO?  

 

MANAUS/AM – Sob a ameaça de tiro, criminosos continuam fazendo arrastões em ônibus das linhas que cobrem os bairros da Capital Manaus. Geralmente, os roubos ocorrem no retorno das pessoas do trabalho, da escola ou de um algum compromisso  fora de casa.

Sem serem presos pela Polícia, a maioria dos ladrões ao que parece continua disposta a enfrentar as autoridades e a desafiar as guarnições militares e a Polícia Civil nas mais diversas áreas da cidade. Até agora, poucos foram identificados e presos.

Foi o que aconteceu no último final de semana na Zona Norte da Capital. Na sexta-feira (10) e sábado (10), ao menos três arrastões foram registrados por motoristas e passageiros que perderam seus pertencentes de uso pessoal (bolsas, pulseiras, cordões de ouro) e relógios). Além de porta-cédula e mochilas.

Na Linha 640, mais de 20 usuários sob a mira de revólver, por volta das 16h49, foram obrigados a entregar celulares, dinheiro, relógio e dinheiro que eram jogados dentro de uma bochila passada no corredor do ônibus (articulado) no trecho da ex-fábrica da Phillips e o supermercado Atack, na Avenida Max Teixeira.

– Os ladrões falaram que era pra gente entregar o celular e não olhar para a cara deles, porque senão eles atiravam em todo o mundo, afirmou um estudante chorando após o assalto no ônibus da Linha 640.  

Na Zona Norte, muitas das vítimas atribuem a alta no ranking de roubos a ônibus a uma possível desativação de uma Base Móvel (sob lona) da Polícia Militar a cerca de 500 metros da entrada da passagem de nível entre a BR-010 e a avenida Max Teixeira que dar acesso aos residenciais da Cidade Nova, Novo Mundo, Beija-Flor e a outros.

De acordo com usuários e motoristas já assaltados, as ações correriam  geralmente, no início da noite. Mas, há ocasião, que os ladrões agiriam entre às 19h e 23h. Eles disseram, ainda, que os ladrões “parecem controlar as áreas onde a Polícia nunca estaria atuando ou acabou de sair”.

Na condição de usuários, integrantes de trios ou quartetos de ladrões que promovem os arrastões dentro dos ônibus do itinerário da Zona Norte, muitos deles “já são conhecidos de motoristas e passageiros”;isso devido ao número  contínuo de roubos e de vítimas, alertam eles.

A maioria adentra os coletivos nas estações intermediárias ao longo da AM-010 (em frente a antiga Phillips) e da, e em menos de 3 a 4 minutos limpam (?) todo mundo, e obrigam o motorista a parar em locais de baixa visão noturna para escapar da ação da Polícia ou para não serem reconhecidos.

Um dos pontos mapeado e repassado ao 190 da Polícia Militar, quase na mesma hora do assalto da quinta-feira 9, fica na ligação da Avenida Max Teixeira às adjacências dos residenciais Beija-Flor e Novo Mundo.

De acordo com a Polícia Civil e o Comando da Polícia Militar do Estado, em coletiva de imprensa no Palácio da Delegacia Geral, as operações de combate aos criminosos seriam intensificadas a partir da  sexta-feira 10, quando, supostamente, uma facção elegeria um novo “chefe” para o comando criminoso (?) na Capital Manaus.

Na entrevista, ficou patente a fala do Comandante da Polícia Militar, CEL/PM Marcos Vinícius Oliveira de Almeida, ao anunciar 100% da tropa nas ruas, inclusive, para inibir as sucessivas queima de fogos alusiva ao suposto evento criminoso bem ao estilo de facções que atuam na cidade e desafiam autoridades da segurança pública ao longo dos anos.

O site “PELOAMORDEDEUS” conferiu a movimentação das tropas em parte da Capital, mas, na Zona Norte, nas adjacências do Terminais 3 e estações intermnediárias das linhas de ônibus da Zona Norte, “a queima de fogos foi intensa no horário anunciado pela suposta facção criminosa que atua na cidade”.

Num recaldo rápido das operações da Polícia Militar na região da Cidade Nova (e Núcleos), Colônia Santo Antônio, Novo Israel, Manoa, Conjunto Beija-Flor, Novo Mundo,  Renato Souza Pinto e outros, “os bandidos alegadamente cumpriram a ameaça de fazer acontecer os foguetórios.