O Palmeiras é favorito contra o Al Ahly pela tradição, mas se foi o tempo em que a semifinal do Mundial era vista como jogo fácil. Mesmo quando era, o Corinthians venceu o Al Ahly só por 1 x 0 e o Internacional fez 2 x 1. Em 2000, na fase de grupos do primeiro Mundial oficial da Fifa, o Corinthians suou para ganhar do Raja Casablanca e do Al Nassr.
Não existe jogo fácil, se o favorito não o tornar simples.
O Palmeiras realizou preparação cuidadosa neste ano, como não pôde fazer em 2021, por causa do amontoado de jogos produzido pelo calendário pós-pandemia. Desta vez, é diferente.
Mas a semifinal contra o Al Ahly não promete facilidade. Mesmo sem cinco titulares, o Al Ahly venceu o Monterrey, do México, por 1 x 0. Usou o sistema 3-4-3, numa sanfona que fazia a equipe defender-se no 5-4-1. Ou seja, o mesmo esquema utilizado por Abel Ferreira contra o Flamengo, em Montevidéu, na final da Libertadores.
Vai ser necessário trocar passes com muita rapidez para se infiltrar na fechada defesa egípcia. Rapidez, não pressa. Estratégia para usar os espaços vazios, especialmente na esquerda da defesa, de onde o lateral Maaloul oferece mais espaços.
Técnico do Al Ahly questiona Fifa sobre Palmeiras na semi: “Qual critério?
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O técnico do Al Ahly, Pisto Mosimane cobrou critério da Fifa após a classificação de sua equipe para semifinal do Mundial de Clubes. Segundo ele, pelo desempenho na edição passada do torneio, a equipe do Egito merecia estar na semi sem precisar passar pelas quartas de final, e não o Palmeiras.
“Até quando os africanos têm que provar? Por que o Palmeiras está na semifinal e nós não? Não ganhamos deles no ano passado. Qual a diferença? Qual o critério?”, disse em entrevista ao Bandsports.