FLUMINENSE 3 X 1 FLAMENGO – RENATO GAÚCHO RECLAMA DO CALÉNDÁRIO

Renato Gaúcho enfrentará o Athletico, na semi da Copa do Brasil, e o líder Atlético-MG pelo Brasileiro
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF
Colaboração para o UOL, em São Paulo

Renato Gaúcho comandou o Grêmio entre 2016 e 2021 e, no clube de Porto Alegre, foi rotulado como um treinador que abre mão dos pontos corridos para buscar as copas. No Tricolor, conseguiu levar duas: a Copa do Brasil e a Libertadores
em 2017. Mas, desde que chegou ao Flamengo em julho deste ano, manteve o discurso de que também iria atrás do Brasileirão.

Tendo que entrar em campo a cada três dias. Além disso, o técnico reclamou dos desfalques que tem, agravados por atletas que são convocados por suas seleções nas datas Fifa.

“No momento em que mudarem o calendário, jogando apenas uma vez por semana, será possível [vencer 3 torneios]. Qual é o clube que disputa três e ganha três competições? Isso é muito difícil. (…) Os jogadores são humanos, e a cada três dias é uma guerra, uma final para o Flamengo. A maioria dos adversários espera a semana toda. Ninguém sabe dos desfalques, faz parte do trabalho. Quem tudo quer, nada tem”, declarou.

A crítica ao calendário do futebol brasileiro acontece justamente antes de uma semana decisiva para o clube da Gávea. Após empatar em 2 a 2 o Athletico Paranaense fora de casa, na ida da semifinal da Copa do Brasil, o time decide a vaga na decisão na quarta-feira. Três dias depois, no sábado (29), o Rubro-Negro volta ao Maracanã para receber o Atlético-MG pela 29ª rodada do Brasileirão.

Após classificar o Flamengo para a final da Libertadores, Renato Gaúcho sabe que os próximos dois jogos podem colocar a equipe em uma nova final e ainda alimentar uma chance no Brasileirão ou agravar uma fase ruim às vésperas da decisão continental.

Segundo o técnico, essa maratona de jogos está prejudicando muito o Flamengo. O treinador, que afirmou não estar poupando jogadores em nenhuma competição, não sabe ainda se poderá contar com Gabigol, Pedro, Bruno Henrique e David Luiz. Mas a ausência que mais preocupa é a do meia Arrascaeta.

“Não posso agradar todo mundo. Já coloquei o Vitinho, o Lázaro ali e o Andreas, na maioria das vezes. Ele foi muito bem contra o Juventude, e se eu tiro ele iriam questionar. Qualquer jogador que colocar ali as pessoas vão querer que ele faça exatamente o que o Arrascaeta faz. E são características diferentes”, contou

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