Foto: Divulgação

A noite desta terça-feira, 9, estava apenas começando quando dois pistoleiros desconhecidos invadiram um estúdio de tatuagem na Rua Benjamin Lima, bairro de São Jorge, Zona Oeste de Manaus, para cumprir a violenta missão de matar um ex-presidiário.

O nome do alvo dos pistoleiros era Silvio dos Santos Mendes, 38, vulgo “Orelhinha”, que seria um traficante bastante conhecido no bairro e que morreu na hora com tiros na cabeça, pescoço e no peito, e que ainda chegou fugir pelos fundos do estúdio de tatuagem, mas foi abatido.

Antes de ser executado, “Orelhinha” caminhava pela Rua Benjamin Lima e percebeu que dois homens estavam no seu encalço, por isso correu para dentro do estúdio de tatoo achando que a presença de várias pessoas ali dentro iria fazer os pistoleiros desistirem de matá-lo.

Policiais da 21ª Cicom isolaram a frente do estudio de tatoo onde “Orelhinha” foi executado

“Orelinha” se enganou porque os dois homens também entraram no estúdio, apontaram armas em sua direção, quando ele saiu pela porta dos fundos para correr pelo beco, foi baleado inicialmente com um tiro que entrou pela parte de trás da cabeça e em seguida, foram disparado mais cinco tiros.

Depois que confirmaram rapidamente que o ex-presidiário já estava morto os dois homens fugiram correndo e há informações de testemunhas que um carro já esperava por ele para dar fuga em uma outra rua do bairro de São Jorge, nas proximidades da Avenida Brasil.

Para os investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e também para os policiais militares da 21ª Cicom que foram os primeiros a chegar no local do crime, não restava a menor dúvida que “Orelhinha” foi mais uma vítima de acerto de contas do tráfico de drogas.

A policial civil da equipe da DEHS buscou  mais informações com os policiais da 21ª Cicom sobre a execução do ex-presidiário 

As características do crime são todas iguais a tantos assassinatos praticados por pistoleiros ligados às facções criminosas que vivem em guerra sangrenta e disputando territórios de vendas de drogas em toda a cidade de Manaus, o que vem gerando execuções premeditadas quase que diariamente.

Depois da perícia no corpo ainda no local do assassinato o corpo de “Orelhinha” foi colocado no “bandejão”, depois no carro tumba do Instituto Médico Leal e posteriormente levado para a sede do órgão no bairro da Cidade nova, para ser realizado o exame final que é o de necrópsia.