A POLÍCIA CONSEGUIU PRENDER PADRASTRO ASSASSINO DISFARÇADO DE MENDIGO

Carlos Alberto Paula Soares, de 36 anos, foi preso nesta segunda-feira (29), por equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), suspeito do homicídio da própria enteada Jennifer Vitória Magno Soares, que tinha 15 anos com nove facadas no pescoço . O crime aconteceu no dia 1° deste mês na casa do suspeito na rua P, da Comunidade Santa Inês, na Zona Leste.
De acordo com informações da polícia, Carlos estava disfarçado de mendigo no momento da prisão. O local em que ele foi capturado não foi divulgado.
No dia do crime, o corpo da vítima foi localizado por um vizinho que avistou a adolescente jogada no chão sobre uma poça de sangue.
Além dos golpes no pescoço, Jennifer estava seminua. Imediatamente, o vizinho, que preferiu não se identificar, acionou a polícia.
Ainda conforme as informações da mãe da vítima repassadas à polícia, ela estava separada do homem a cerca de dois meses. A mulher ainda relatou que teve uma briga com o suspeito, e que a vítima estaria na casa dele porque foi ele quem a registrou e a criou desde o nascimento.
Padrasto dá detalhes de como matou enteada e polícia descarta estupro
A delegada Marília Campelo, responsável pela prisão de Carlos Alberto Paula Soares, 36, na noite dessa segunda-feira (29), afirma que o homem contou com frieza em depoimento como matou enteada.
““Ele não demonstrou nenhum arrependimento. Ele fala que primeiro estrangulou a vítima com as duas mãos no pescoço, pegou ela pelo pescoço, jogou ela no chão. Ela tentava se soltar e depois que ela estava desacordada, ele desferiu 12 golpes de faca no pescoço dela”, diz a delegada.
Marília ressalta que diferente do que aparentou para a imprensa na frente da delegacia, Carlos não esboçou qualquer arrependimento enquanto dava o depoimento.
Nas ligações e mensagens destinadas à ex-esposa, Carlos também não expressava arrependimento e repetia incansavelmente que a própria mulher tinha causado a tragédia ao traí-lo.
Sobre a suspeita de que Jhenyffer tivesse sido estuprada por estar sem a parte de baixo, a polícia não constatou conjunção carnal.
Em seu relato, o acusado disse que atacou a menina quando ela tinha acabado de sair do banheiro e por isso ela estava seminua e garante que não houve abuso sexual.
Na saída da delegacia para fazer o exame de corpo de delito, o homem pediu perdão à família da garota e classificou o crime bárbaro como “um momento de fraqueza”.
Carlos disse ainda que o crime teve relação direta com o novo relacionamento da ex-companheira: “Foi ciúme porque ela postou a foto de um rapaz que ela está recente”.
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A mãe confirmou que na manhã do dia do crime recebeu uma mensagem de Carlos dizendo que matou a enteada. Após a mensagem o telefone celular de Carlos Alberto não deu mais sinal.