PRODUTORES RURAIS EXORTAM OS NOVOS GOVERNANTES DO MUNICÍPIO, O GOVENADOR E  PRESIDENTE LULA A DAREM CELERIDADE NAS MUDANÇAS DAS ATUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS DA ASSISTÊNCIA RURAL, REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E AGIGANTAREM O INCENTIVO IMEDIATO À PAZ NO CAMPO NO SUL DO AMAZONAS

 

LÁBREA (SUL DO AM) – Localizado ao Sul do Amazonas, o município de Lábrea (um dos mais prósperos nos governos do labreense Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo), continua enfrentando problemas para melhorar sua asssistência aos produtores rurais e a assentados do INCRA. Segundo informações, a renda per capita da população diminuiu ao longo de governos emedebistas a partir da fuga de receita para municípios vizinhos por falta de incentivo e controle fiscal na divisa com o Acre, Humaitá e Porto Velho, Capital do estado de Rondônia.
1 – Cacique TIMOTEO, da Aldeia Ilha das Onças com o jornalista XICO NERYQ
Diagnosticar o que é preciso para o município voltar a crescer “não é difícil”, apontam acadêmicos nativos radicados na Capital Manaus. Os ramais, as comunidades ribeirinhas, indígenas e reservas extratativistas que circundam o município de Lábrea, em mais de três décadas e meia de governos ausentes, “deixaram de ser assistidos pelo poder público” e o Estado amazonense não levou aos produtores a assistência rural prometida.
Agricultores dos ramais apelam por regularização fundiária e assistência rural
Hoje, o município deixa a desejar nas questões da agricutura familiar, na pesca e em suas principais cadeias produtivas e profissionais de seus jovens e moradores, “obrigados a migrar para outras cidades do país em busca de formação e sbrevivência de suas famílias”, foi o que deixou claro o cacique Timóteo Apurinã em conversa reservada ao denunciar o estado de abandono da escola de sua comunidade, na Aldeia Ilha da Onça, a 2,5 horas de embarcação da cidade de Lábrea .
Agricultor da comunidade Tauarua defende sistema de agroindústria
Segundo indígenas e moradores, num diagnóstico feito pela reportagem, “a demora no atendimento à saúde indígena, educação e na agricultura para todos, eles apontaram o insucesso causado pelo poder público “que não nos deixa crescer e produzir alimentos alternativos para que superemos a crise climática que atinge – e atingirá – as populações mais vulneráveis da mesorregião amazonense do Purus”.
Além dos indígenas Apurinã, os povos Karipuna, Paumari e outros ja demonstraram ao longo dos anos que, “que temos condições de competir com os brancos na produção de alimentos, cultura, artesanato, na  economia de resultado para atingirmos o tão sonhado crescimento social e econômico”, já dizia em 2022 Edilson Paumari (veja imagem).
Artesanato Paumari pede passagem e quer apoio da nova gestão (2027-30)
Ambos possuem formação superior.
No tocante à agricultura familiar e o agronegócio privado, de acordo com informações tiradas de declarações das falas de indígenas, moradores das reservas extrativistas e de ramais ao longo da BR-230 (antiga Transamazônica), “a paz no campo é possível, sim”. Eles já apontavam em 2020 que, “o governo Federal e Estadual podem começar titulando os pequenos, médios e grandes proprietários rurais nas áreas onde habitam e produzem em cima da terra que ocupam”.
Farinheiros da “Volta do Bucho” pelo fortalecimento do setor
O mesmo pensamento é defendido por entidades civis organizadas fora do eixo dos movimentos de luta radical pela posse da terra no Sul do Estado – que também engloba as áreas em conflitos no sul dos municipios de Canutama, Lábrea, Humaitá, Aoui, Manicoré e Novo Aripuanã. A 15ª Superintendência Regional e a congênere do Sul do Estado (antiga Unidade Avançada do órgão, em Humaitá), “já pssuem os dignósticos de quem estafr nas áreas ocupadas e só precisam encaminhá-los ao presidente LULA para tomar conhecimento e despachá-las”.
– Outras áreas de conflitos permanentes viriam sendo tratadas à nível do Judiciário Federal e Estadual, porém,os processos estariam estagnados, revelam servidores aposentados da Unidade do INCRA, em Humaitá, Lábrea e Boca do Acre.
O QUE É PRECISO PARA CRESCER
Segundo os consultores Joao Roberto Dsoares e Altanira Uchôa, “no mundo atual (e sempre existiu isso) existem seis pilares que fazem um município crescer, ou seja, a renda per capita; as principais atividades econômicas; as particularidades tributárias; a escolridade dos habitantes; as principais atividades profissionais e a presnça de pólos ou distritos industriais, comerciais o/ou tecnológicos”.
Prefeitura ainda sob investigação pelo MP.
No município de Lábrea, “as dificuldades para se crescer são inúmeras”, reiteram acadêmicos. Em primeiro lugar, “é preciso que os novos governantes desmestifiquem as políticas locais de pseuda-assistência aos produtores e vá ao governador Wilson Lima e ao presidente LULA comunicá-los do suposto fracasso das políticas públicas voltadas ao setor primário e segundário”.
Atualmente, do pescado aos produtos da cesta básica de alimentos, Lábrea e os municipios do Purus ainda enfrentam dificuldades para melhorar a assistência aos produtores e aos agricultores familiares.
Em Lábrea, houve um tempo em que, apesar do grande desempenho de um secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento próximo ao setor primário e a agricultura familiar evoluíram. “Muitas dificulldades foram superadas”. Porém, o prefeito da época, demitiu o então secretário, o bastante para alterar o comando da prefeitura, a partir do dia 6 de outubro passado.
A Lábrea atual enfrenta serias dificuldades no escoamento da safra agrícola advinda das reservas, dos ramais ao longo da BR-230 e do Sul do município. Desta parte, a rifa região da localidade de Curuquetê, assentamentos e fazendas, “os sofres da prefeitura nao vêem um centavo da comercialização do gado bovino despachado direto para o estado de Rondônia”.
O entrave, segundo os consultores ouvidos pela reportagem, “é a regularização fundiária das propriedades e no conjunto dos próprios assentamentos do INCRA na região, uma das mais fertéis do Estado”.
XICO NERY*