LÁBREA (SUL DO AM) – O ex-secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da prefeitura de Lábrea, Gerlando Lopes (PL) foi o grande vencedor das eleições municipais deste ano para prefeito deste município. Ele derrotou, fragorosamente, Mabi Canizo (UB) e Jesus Batista (MDB), candidatos apontdos pelo inds prefeito Gean Campos de Barros (patrocinado pelos deputaos Adjuto Afonso, Átila Lins e Eduardo Braga, senador pelo Amazonas).

Enfim, ele está fora do trono

Gerlando foi o mais votado entre os candidatos a prefeito no municipio de Lábrea, localizado na mesorregião amazonense do Purus, no Sul Estado. Ele venceu, com 51,27% dos votos válidos, Mabi Canizo (União Brasil) e o ex-vereador Antônio José, do AGIR, que teve votação inexpressiva para os padrões eleitorais do atual cenário em que o prefeito afastado pela Justiça Federal, Gean de Barros (MDB), tornou-se o grande derrotado no poder há décadas.

Com uso de tática simples, o novo prefeito de Lábrea, o novo prefeito obteve 11.619 votos num universo totalmente pulverizado por conta do esquema de compra de votos que imperou anos depois do assassinato do ex-prefeito Gilberto Sampaio e de Francisco Pires (já falecido). O pleito foi considerado difícil, mas, povo quis a mudança e a transformação “porque era tratado com desrespeito pelo grupo dos emedebistas”, diz o consultor jurídico João Roberto Soares, 53.

Segundo ele, a então pujante Lábrea é o único município do Estado com divisa entre duas capitais (Porto Velho e Rio Branco). De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2021, chegou a 47.685 habitantes. Apesar de ter sido considerada cidade pólo, em quatro décadas não se destacou no social, desde sua criação, como referência industrial, na economia verde ou na abertura de oportunidades a seus acadêmicos, obrigando-os a migrar ara pontos do Estado e do País.

Segundo Gerlando Lopes, “vencemos com o apoio do povo trabalhador e parceiros justos por uma Lábrea desenvolvimentista que venha oferecer melhores condições de vida e oportunidades para todos”. Principalmente aos jovens, mulheres e idosos forçados a migrar para cidades vizinhas em busca de oportunidades e segurança de suas famílias.

Enquanto amarga a derrota, Mabi Canizo (União Brasil) só lacrou exatos 47,94% dos votos dados a todos os candidatos, ficando em segundo lugar no pleito. Mabi é o atual vice-prefeito, ex-funcionário da antiga CEASA, órgão estatal de onde teria sido demitido por razões óbvias, diz o consultor João Roberto Soares, este com miiltância jurídica reconhecida no eixo Manaus-Rondônia, Brasília, São Paulo e Sul do Estado.

GERLANDO e JOAO ROBERTO agradecem a vitória histórica a prefeitura

De acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE), Gerlando Lopes, com curso superior completo em Administração foi eleito prefeito para os próximos quatro anos (2021-24) com 51,27% dos votos válidos (11.619); Mabi Canizo (União Brasil), 47,94% (10.864) e Antônio José do AGIR, 0,79% (178) dos votos dados num pleito que teve 23.144 votos totais válidos com 113 brancos (0,49%), 370 nulos (1,60%) e 4.293 de abstenção do total de 15,65% de eleitores aptos a votar nas eleições de 2024 e vai governar Lábrea no quadriênio 2025-28.

Gerlando Lopes, 44, foi um bem sucedido secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Lábrea, tendo atuado na defesa dos produtores rurais, criadores, ribeirinhos, extrativistas, moradores da cidade, tendo se destacado como “um profícuo defensor da paz no campo no sul de Lábrea e construtor hábil de diálogos com entidades civis organizadas”, aponta João Roberto Soares.

Administrador de Empresa, ele também atuou com destaque na agricultura familiar à frente da importante e estratégica pasta da agricultura, abastecimento e pecuária.  Gerlando Lopes tem como vice-prefeito o contador de renome na Amazônia, o labreense João Roberto, 37, do PODEMOS. Juntos integraram a coligação “Por Uma Lábrea de Oportunidade e Dignidade Para Todos”, formada pelos partidos Republicanos, PODEMOS, PL, DC, Cidadania e PSDB (este presidido no Estado pelo senador Plínio Valério).

XICO NERY