A vereadora e candidata a deputada estadual Brena Dianná levou um bolo para a sessão da Câmara Municipal de Parintins, nesta terça-feira (27), para “homenagear” o prefeito Frank Bi Garcia pelas obras inacabadas durante sua gestão, como a construção do muro de arrimo na orla do município e a implantação do aterro sanitário.

Apesar de ambos pertencerem ao União Brasil, a parlamentar faz oposição ao chefe do Executivo Municipal. “Em homenagem a ele, eu trouxe um bolo para a gente cantar parabéns para as nossas obras, para as mentiras que a tantos anos ele conta, acho que há mais de 18 anos como gestor da nossa cidade de Parintins. Parabéns, senhor prefeito, o senhor merece essa homenagem”, disse Dianná durante seu discurso.

No município, que é o segundo maior colégio eleitoral do estado, a vereadora disputa os votos dos eleitores com a primeira-dama e também candidata à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Mayra Dias (Avante), que pertence à coligação do atual governador e candidato à reeleição, Wilson Lima (União Brasil), e já participou de atos de campanha ao lado dele, porém faz palanque para candidatos da federação FE Brasil no Amazonas – o senador Omar Aziz e o deputado federal Marcelo Ramos, que tem Eduardo Braga (MDB) na corrida ao Palácio Rio Negro.

Mayra já teve “santinhos” com sua foto e a de Braga distribuídos na capital amazonense. A candidatura do emedebista é apoiada por Bi Garcia. “Ao invés dele estar pedindo voto para a candidata dele, que não sabe que candidato apoiar, porque são milhares, e fica atirando para todos os lados, ele estava lá, com seu clã de puxa-sacos, fazendo fofoquinhas, piadinhas, usando palavras de baixo calão para tentar manchar a minha imagem”, relatou a vereadora sobre situações vivenciadas esta semana.

Obras

Em 2020, a prefeitura assinou, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, um convênio orçado em R$ 60 milhões para garantir a destinação de recursos para a construção do muro de arrimo da frente da cidade. A obra foi iniciada, porém, a contenção erguida começou a desabar em março de 2021 e, atualmente, as obras seguem paradas.

Em 2019, a prefeitura e o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) assinaram um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), o qual estabelecia um prazo máximo de dois anos para a erradicação do lixão a céu aberto e a recuperação da área, bem como a construção do aterro sanitário.

Fonte: O Poder