Bolsonaro mente no JN sobre crise de oxigênio em Manaus e Omar critica postura do presidenciável

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Durante entrevista ao Jornal Nacional, na noite da última segunda-feira (22), Bolsonaro mentiu ao dizer que o apoio do Governo Federal ocorreu em menos de 48 horas durante a crise de oxigênio em Manaus.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Covid-19, instalada no Senado Federal para investigar as ações e omissões do atual governo no enfrentamento da pandemia, provou que o Governo Bolsonaro soube com oito dias de antecedência que Manaus ficaria sem oxigênio para pacientes com o novo coronavírus.
E o Governo não fez absolutamente nada para se antecipar em meio à crise que matou milhares de pessoas na capital amazonense. Depois que teve início a crise, já no primeiro dia sem oxigênio, a ajuda do Governo Federal só chegou seis dias depois, conforme ressaltou a jornalista e apresentadora do JN, Renata Vasconcelos.
O presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD), usou as redes sociais para se pronunciar sobre a atuação do Governo Bolsonaro na pandemia.
“Ao contrário do que Bolsonaro disse hoje ao Jornal Nacional, a CPI que eu presidi salvou vidas, principalmente por obrigar o governo a comprar vacinas. Antes da CPI, o governo estava claramente apostando em imunidade de rebanho, induzindo a população ao risco de morte”, lembrou o senador.
Ainda segundo Omar, o Brasil acumulou um número de mortes absurdo. “O presidente não é capaz sequer de se solidarizar com as famílias que perderam entes queridos. Continua afirmando que não errou”, criticou o presidente da CPI.
Canal92AM