Sai Damares, entra Silvio Almeida: quem é o novo ministro dos Direitos Humanos

 

As políticas em prol dos Direitos Humanos no Brasil mudarão da água para o vinho. Quando assumiu a presidência, Jair Bolsonaro (PL) extinguiu o ministério exclusivo para a área e o fundiu a outras pastas, criando o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado até metade de 2022 pela pastora evangélica Damares Alves.

 

O período em que Damares esteve à frente do ministério foi marcado por obscurantismo e fanatismo religioso.

A agora senadora eleita ficou conhecida por pregar contra a diversidade sexual e trabalhar não pela defesa dos direitos humanos, mas pela violação deles, como na ocasião em que tentou impedir o aborto legal de uma criança vítima de estupro.

A partir de 1º de janeiro, o “apagão” dos direitos humanos no Brasil se tornará uma página virada.

 

Isso porque o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, na nova leva de ministros anunciada nesta quinta-feira (22), o nome de Silvio Almeida para comandar o novo Ministério dos Direitos Humanos, que voltará a ser uma pasta exclusiva para a área – sendo que o governo voltará a contar com o Ministério da Mulher, a ser liderado por Cida Gonçalves.