PROMOTORA DE JUSTIÇA DENUNCIA DOIS POLICIAIS CIVIS COMO LÍDERES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE INCENDIOU DELEGACIA, VEÍCULOS E FACILITAÇÃO DE FUGA DE PRESO EM ITAPIRANGA. VEJA A DENÚNCIA NA ÍNTEGRA
Foto: Divulgação
Investigadora Lucíola Menezes é uma das acusadas na gravíssima denúncia do Ministério Público do Amazonas
O investigadora Lucíola Menezes Soares e o investigador Arthur Mesquita de Carvalho Filho, foram denunciados pelo Ministério Público do Amazonas, como líderes de uma organização criminosa que agia em conluio com perigosos traficantes presos na Delegacia de Polícia Civil no município de Caapiranga, distante 134 quilômetro de Manaus.
A denúncia é assinada pela promotora de Justiça, Karla Cristina da Silva Sousa, e já foi encaminhada à juíza de Direito da Vara Única Criminal da Comarca de Caapiranga.
Os dois policiais civis são acusados de associação criminosa ao grupo de presos, para atear fogo na Delegacia de Caapiranga, incendiar veículo de um escrivão da mesma unidade, e facilitação de fuga do traficante Gabriel Nascimento .
O plano criminoso que envolveu dois policiais civis e nove presos foi colocado em prática na noite do dia 7 de junho de 2021, quando a DIP do município foi incendiada, mas, até então, nunca que as autoridades do município iriam imaginar que policiais compactuaram com os bandidos.
Durante o incêndio para a facilitação de fuga o carro de um escrivão também foi completamente destruído pelo fogo
Consta na denúncia da promotora de Justiça, que o plano de fuga para favorecer o prso “Gabriel” se baseava em aproveitar o fato de que naquela época, estavam havendo ataques criminosos em Manaus e em alguns municípios do interior do Estado.
A investigadora Lucíola Menezes e o investigador Arthur Mesquita, arquitetaram o plano de fuga, fazendo a simulação de um ataque à Delegacia de Polícia de Itapiranga, com o único e exclusivo objetivo de libertar o traficante “Gabriel”.
Os depoimentos e fatos apurados confirma que antes do plano entrar em ação “Gabriel” determinou que somente ele poderia fugir e caso algum outro preso desrespeitasse a ordem seria punido de forma perversa pelo tribunal do crime.
Em alguns parágrafos da denúncia, a promotora Karla Cristina Sousa, também relata que o plano de incendiar a Delegacia de Polícia também teve participação direta da traficante Franciete Batista da Silva, a “Bica”, que é comadre da investigadora Lucíola Menezes e esposa do traficante Gabriel Nascimento Gomes.
O plano foi colocado em prática na noite do dia 7 de junho de 2021 quando a Delegacia de Polícia de Itapiranga foi incendiada (Fotos: Divulgação)
Na denúncia encaminhada à Justiça a promotora Karla Cristina define que a investigadora Lucíola Menezes e o investigador Athur Mesquita, associaram-se ao grupo de presos na Delegacia de Polícia de Itapiranga, para praticar os crimes que são acusados.
Os policiais e os criminosos se associaram para praticar danos com emprego de substância inflamável contra patrimônio do Estado; causar incêndio expondo a perigo a vida de outrem; facilitação de fuga de pessoa legalmente presa; em concurso de pessoas.
Nove presos acusados de tráfico de drogas e o dois policiais civis, totalizam o número de integrantes do grupo criminoso que agiu na noite do dia 7 de junho de 2021, no incêndio e fuga de preso na Delegacia de Polícia de Itapiranga.
VEJA NA ÍNTEGRA O CONTEÚDO DA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM QUE NOVE PRESOS E DOIS POLICIAIS CIVIS SÃO ACUSAÇÃO DE INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DENTRO DA DELEGACIA DE ITAPIRANGA:
Clique aqui e veja a denúncia.
