Diretora financeira de locadora de carro é presa suspeita desvios na empresa: VEJA

 

Mais duas pessoas foram presas por participarem do esquema; a própria empresa suspeitou dos desvios

Da Redação / portald24@diarioam.com.br

Manaus – Gabriela Caroline Souza, 33, foi presa nesta quinta-feira (7) como principal suspeita de aplicar um golpe de R$ 300 mil na empresa de locação de veículos, onde trabalhava como diretora financeira. Além dela, Honalia Anielle de Figueiredo Oyama, 30, e Luiz Eduardo Vieira Souza, também foram presos por participarem do esquema. A própria empresa suspeitou dos desvios.

(Foto: Reprodução)

Segundo o delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações iniciaram há dois meses após denúncias vindas da própria empresa, apontarem um desfalque financeiro de mais de R$ 300 mil. A polícia descobriu que a funcionária adulterava boletos de pagamentos que eram para serem destinados a empresa, mas caiam em contas dos outros dois suspeitos. O homem era primo de Gabriela, e a outra suspeita era mulher.

De acordo ainda com o delegado, os boletos que eram emitidos por prestadores de serviços eram encaminhados para a empresa e Gabriela adulterava os códigos de barras.

“A mulher que era diretora financeira da empresa, falsificava os códigos de barras, fazendo com que todo o pagamento que era para ser feito para a empresa, caísse em sua conta. Ela direcionava, parte desse pagamento, para seu primo e para a esposa de seu primo, que também foram presos o final da manhã de hoje”, disse o delegado.

(Foto: Reprodução)

Cícero Túlio explicou que as quantias desviadas por boleto variavam entre R$ 600 a R$ 2 mil. O grupo criminosos pretendia montar clínicas odontológicas, além de comprar carro e celulares.

“Informalmente nos foi noticiado que eles pretendiam montar outras clínicas odontológicas em outras zonas da  idade. Além disso, a própria diretora financeira acabou comprando veículos e celulares de alto padrão com o  dinheiro que teria sido desviado da empresa”, disse.


(Foto: Reprodução)

Os suspeitos devem responder por associação criminoso, furto qualificado, estelionato, falsidade ideológica e  falsificação de documento particular.

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