Rolex vendido nos EUA foi recomprado por Wassef para entregar ao TCU

 

 

Por Natuza Nery

Apresentadora do podcast ‘O Assunto’ e comentarista de polít… ver mais

São Paulo

O pai Mauro César Lourena Cid e o filho Mauro Barbosa Cid, alvos da operação desta sexta-feira contra alvos da Lava Jato — Foto: Roberto Oliveira/Alesp; Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O pai Mauro César Lourena Cid e o filho Mauro Barbosa Cid, alvos da operação desta sexta-feira contra alvos da Lava Jato — Foto: Roberto Oliveira/Alesp; Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O advogado Frederick Wassef recomprou, nos Estados Unidos, o Rolex recebido de presente por Jair Bolsonaro (PL) , para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Wassef teve de pagar um valor maior do que aquele obtido na venda.

O relógio de luxo foi um presente de autoridades sauditas a Bolsonaro durante uma viagem oficial do presidente em 2019 à Arábia Saudita e ao Catar. O item foi levado para os Estados Unidos – para onde o ex-presidente viajou às vésperas de deixar a Presidência da República – e lá foi vendido.

Segundo o blog do Valdo Cruz, o Rolex e um outro relógio de luxo da marca Patek Philippe foram vendidos pelo general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid por US$ 68 mil.

Após a existência do relógio vir à tona – em março deste ano –, a defesa de Bolsonaro se comprometeu a devolver o item – o TCU entende que esse tipo de presente recebido por autoridades no exercício do cargo não pertencem a ela, mas à União.

Wassef, então, entrou em campo para concretizar a compra.

O blog também apurou que:

  • A operação deflagrada nesta sexta-feira (11) envolve “várias joias novas”, para além das conhecidas e já tornadas públicas pela imprensa.
  • As joias teriam vindo de outros países do Oriente Médio, além da Arábia Saudita.

Publicado no G1/Globo