Senador Marcos Rogério entra no radar do STJ e STF, correndo o risco de perder o mandato

 

Integrante da CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, o parlamentar agora deverá ser triturado pelo PT

Em Ji-Paraná, petistas começam a pesquisar o rápido enriquecimento de Marcos Rogério

O senador Marcos Rogério (PL-RO) entra no radar do STJ e do STF por sua suposta ligação com atos ocorridos no dia 8 de janeiro, e corre o risco de perder o mandato, dependendo do desenrolar dos acontecimentos. O próprio ex-juiz Sérgio Moro vive um inferno astral por conta de problemas com a Justiça.

O jornal O Estado de S. Paulo divulgou parte de um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), revelando que empresas relacionadas a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) receberam pagamentos em dinheiro vivo para transportar extremistas a Brasília para os atos de 8 de janeiro.

Uma das empresas citadas é a Bernardes & Bernardes Transportes, com sede em Rondônia, que recebeu pagamentos em 2022 por serviços eleitorais durante a campanha do senador Marcos Rogério.

O empresário Jhoni dos Santos Bressan, motorista e sócio da Bernardes & Bernardes, confirmou ter recebido R$ 30 mil para levar grupos de bolsonaristas a Brasília. Ele contou, segundo O Estado de S. Paulo, que os pagamentos foram feitos em dinheiro, entregues por motoqueiros. Conforme o relatório da Abin, o objetivo desde o início era invadir o Congresso.

O blog apurou que, paralelamente, militantes do PT estão pesquisando em Ji-Paraná o rápido enriquecimento de Marcos Rogério, a partir do momento em que ele ingressou na política.

O que teria irritado militantes do PT é que Marcos Rogério passou a integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de janeiro de 2023.

O jornal O Estado de S. Paulo informou que procurou o senador Marcos Rogério, mas ele não se manifestou sobre a participação de Jhoni dos Santos Bressan em sua campanha.