ENVIADO ESPECIAL A DOHA – O sentimento de euforia e otimismo como consequência das duas primeiras vitórias na Copa do Mundo deu lugar a questionamentos e preocupação na Seleção Brasileira depois da derrota para Camarões no encerramento da fase de grupos. Tite passou a enfrentar suas primeiras críticas mais intensas antes de o Brasil enfrentar a Coreia do Sul nas oitavas de final.
A escolha por preservar titulares diante dos camarões, o futebol pobre tecnicamente apresentado pelos reservas, a baixa eficiência no ataque dos suplentes e a aposta em nomes questionados, como o veterano Daniel Alves e o atacante Gabriel Jesus, fizeram Tite ouvir seus primeiros questionamentos mais contundentes no Catar.
O Brasil de Tite se despediu da fase de grupos com apenas três gols marcados, o pior ataque desde a Copa de 1978, ano em que foi às redes duas vezes nas três primeiras partidas. Entre todas as 16 que avançaram às oitavas, é a que teve a menor eficiência nas conclusões. O time fechou a primeira fase como o segundo que mais finalizou. Foram 51 chutes, mas apenas três gols marcados. “Não transformamos as oportunidades em gol”, admitiu o auxiliar César Sampaio.
Os problemas táticas, técnicos não tiram Tite do sério. Ele disse, na véspera de enfrenta a Coreia do Sul, que está “em paz”, repetindo o que falara em sua primeira coletiva de imprensa no Catar. “Estou em paz em função de saber que estamos preparados para a sequência”.

 
				 
											
 
											
